Francisco Pinto Brandão
Zagalo dos Santos historiador das gentes e da terra de Ovar, fala de um pergaminho existente na família descendente do tal bacharel em que este requeria o tal brasão de armas e que lhe fôra passado no ano de 1735, justificando que "descendia e vinha da geração e linhagem dos Sylvas, Barandões, Pintos e Pereiras. Assim lhe foi concedido tal brasão de armas, a saber:
"Hum escudo esquartelado, no primeiro quartel as armas dos Sylvas, em campo de prata hum leão vermelho rompente, no segundo as dos Barandões, em campo azul sinco barandões de ouro asezos postos em sautor, no terceiro as dos Pintos, em campo de prata sicoestre, digo sinco crescentes de lua vermelhas postas em sautor, no quarto a dos Pereiras, em campo vermelho huma Cruz de prata floreteada e vazio do campo. Elmo de prata aberto guarnecido de ouro. Paquife dos metais e cores das armas. Timbre hum leão vermelho rompente e por diferença huma brica verde com um trifolio de ouro".
Segundo Zagalo dos Santos, tal brasão ficou "registado no Livro 8º do registo dos Brazões da nobreza de Portugal a folhas 193 - Lisboa Occidental aos 30 dias do mes de Junho do anno do nascimento de noso Senhor Jesu Christo de mil e sete centos e trinta e sinco".
Esquartelado: I - Silva (com esmaltes alterados); II - Brandão; III - Pinto; IV - Pereira; diferença: brica de verde, com trifólio de ouro; Timbre de Silva (com esmaltes alterados).